domingo, 1 de abril de 2018

Signos: Poemas-Instalações


Orifícios e pegadas
Redesenham grãos
Em trégua
No estuário.
Respiros entre o ir e o vir
Traz a tona impercepções
Na passagem de nós mesmos
No breve tempo
E parece ser a pausa
Tal qual
O olhar sem fim
De Stephen Hawking
Na noite  
Ao universo.                                 Moduan Matus.





O ser
E o tempo
Na verdade
Na essência
Formam a
Metafísica que
Martin
Heidegger
Busca
Na linha
Intermitente
Dos corpos
Por uma
Existência.                              Moduan Matus.



Que o nonsense
Per
Verso
Ximo
De +
Singular
De
Di
Mas
Carvalho
Desmascare e
Valha
Mar (a)
Vilh(a)
Velh(a)
Ilha
Negra de
Vera
Entre virilhas.                        Moduan Matus.



Go(s)toso
Bar de bardos em
Barcelona
Taba(l)cool
Ve[r](s)tido
Estamp[a](i)dos
Suc[s]e(ss)[x]o de
Maria del
Olvido
Perenizava
Fotocenas a
Rafael
Bernís
Para transpor
O opaco
Ao verniz.                                   Moduan Matus.



De
Carol
Sa
Bóia
Sai da
Boca
Mar
Sol
Do (seu)
Si(n)
Gular
Gutural.                                  Moduan Matus.



Primeiro
Jorge
Pieiro
Intumesce
A galeria de
Murmúrios
Seguindo
Segur(o)
Segund(o)
Princípio
Da carne
Pedinte
Repicando o eco
Entre o seguinte.                               Moduan Matus.



O óleo
No alto
O Hélio
Oiticica
Tintando
Pintando
Pangarés e
Rocinantes em
Parangolés
Ruminantes
Numa
Vernissagem.                         Moduan Matus. 


  
La divina
Increnca
Macarrônica de
Juó
Bananere
Ainda
Se insere
Em viradas
Paulistas
De focas &
Fofocas
Jornalistas.                    Moduan Matus.


Em seu lugar
Papel pardo
Letras pretas
Um poema
Se oportuna
Na lacuna de
Felipe
Fortuna
Livre & livro
Por aí
Em peruadas
& piruetas.                         Moduan Matus.



Na sonoridade
Descalçada
Da vida
Dança
Isadora
Duncan
Criando
Asas
Sem echarp(e)
Sans
Limites
De túnicas e
De Nesso.                                        Moduan Matus.


Nenhum comentário:

Postar um comentário