terça-feira, 1 de setembro de 2020

Signos: Poemas-Instalações

 

Ainda

Vagueiam

As réplicas de

Júlio

Ribeiro

Vaugham

Pelas peles

Camaleônicas

Sobre a carne

Procelária

Entre evolução

E revolução

Corroendo

A liberdade

Do pensamento.               Moduan Matus.

 



O odor

De eucalipto

Em água

E terra

Dia

Após dia

Transformaram

A poesia de

Salvatore

Quasimodo

Numa

Trincheira

Cultural

Entre os lados

Do mal.                        Moduan Matus.

 



O azul se rasga:

Rubro

Vibra

Versos

Verve de

Alcides

Brás dos

Santos

Em amplos sussurros

Emersões

E a lua

Mel em pelo

Goza.                                  Moduan Matus.

 



Aí de

Guenáldi

Aigui

Surge

A poesia

Russa

Depois de tantos

Países e

De tantas escaramuças

A leitura agora

Aguça.                                      Moduan Matus.

 

Terceira margem do rio

Couro de cobra

Norato

Toca escultural

Do Manoel

De Barros

Refletidas nadadeiras

De policromados

E o sonho do caboclo

Inventando o pescar:

Se for de bem, pode ficar

Se for de lua, vai passar

Cabrum praticumbum

Tacobodoquechovia

Boto Raul Bopp

Zarabatanabocanhar

Negro e branco são um

Que nada pelo cafundó

Rio de água só

Nunca pede pra passar.                      Moduan Matus.

 

 



Escutando

O invisível

Eduardo

Calil

Aplic(a)

Retórica

Comportamental

De que as

Ideias

Exercitam

Um princípio

Atávico

Ao conceitual.                Moduan Matus.

 



Domínios de

Jaime

Wallwitz

Cardoso

São goteiras

Em altas horas

Nos cantos da alma

Vertigem

Mergulho

Verve de apreço

Passo e

Ultrapasso.                          Moduan Matus.

 

 



Tistu

Um menimo

(de)do verde

Em nuvens

Atravessa

Tempos

Do Maranhão

A Maurice

Druon

Tentando

Regar

Tamanha

Devastação.                 Moduan Matus.

 



O caso

Contado

De Mario

Ribeiro

Da Cruz

À sombra

Do mercado

Tem cheiro

De terra

De gente

De bicho

Do roçado

E reversa

Joias do

Passado.               Moduan Matus.

 



Romances

De amores

Novos

Ou velhos

São lidos

Sob a sombra

Do que fomos

Enquanto

Luís

Sepúl

Veda

Frestas

Do que

Seremos.                     Moduan Matus.

 



Parte a

O prelo

A pesquisa

Jornalística

De Emmanuel

Macedo

Soares de

Araru

Am(a)

Niterói

Suas histórias

E memórias.

O tempo

Não corrói.                Moduan Matus.

 



Partilhas

De sombras

Ensimesmadas

À beira dos

Corpos

Alimentam

O breu

Interior

Que Walmir

Ayala

Descreve

Nas brumas

Do estupor.               Moduan Matus.

 



Um brinde

A casa aberta

De Fernando

Brant!

Em Caldas

O caudal

Letreiro em

Travessia

Pelo fio da

Esperança

Tece

E alcança

Esquinas

Dobradas

De lembranças.            Moduan Matus.

 



A verdade

Que liberta

Mora junto

Ao altruísmo

Que transforma

A filosofia de

Thomas

Henry

Huxley

No cultivável

Jardim

Humano.                        Moduan Matus.

 



De Antonio

Barreto

Poemovem-se

De ar

De vizualiz

Ar

Vagam

Vez de vento

Luzem

De alado

Lados

Asas

Par

E pousam

Pausa

No pomar.                      Moduan Matus.