A briga
O susto e
Nada não
Dramas que a gente
Vai levando
Na crônica
De Marceu
Vieira
Feito notícia
De jornal. Moduan Matus.
Clandestino
Meio a tanto
Poder ilegal
A diáspora de
Manu
Chao
Um show
Musical
Transcendente
Pelos
Continentes
Ouça Mama
África
Call. Moduan
Matus.
No espaço
Entre cores e
Sombras
A pintura
Do filho eterno
Enquanto
Um grito de gol
Ecoa
Pela suavidade
Do vento.
Tesão
Vibração
De Cristovão
Tezza:
Seu talento. Moduan Matus.
Mais que
Chances as de
Adolfo
Sánches
Vásques
Que alguém
Faça da arte
Pela ética
Uma práxis
Da transformação
E não mais
Somente ideias
Serão. Moduan Matus.
Experimental
Em eletro
Acústicos
Reginaldo
De Carvalho
Move
Em música
Nova
No martelo
(em)bates
Encaixes
Emblemáticos
De sons
Embevecidos. Moduan Matus.
Tem mulher que não
Quer acreditar
Nas voltas que
Os presentes dão
Embrulhados
Em corações de papel
Entre a terra
E o céu
Onde Fernanda
Takai
Conta
Canções
De vidas
E delas
Imitações. Moduan Matus.
Erguidas
Esculturas
De Henry
Moore
Do tamanho
Da dimensão
Ou deitadas
Aos labirintos
Subterrâneos
Sob ferro
De figuras
Estendidas
Retorcidas
De ambições. Moduan Matus.
Ainda assim
Maya
Angelou
Se levanta
Ante aos
Estatelamentos
Aos escândalos.
O que ferve
É verve
Afro-estadunidense
Na reta
Da poeta!
As horas nuas
As meninas numa
Ciranda
De pedra
Chá e
Chão
Em que Lygia
Fagundes
Telles
Estrutura
Do amor
A invenção. Moduan Matus.
Ensina
Encena
Dulcina
De Morais
A moral
Do melhor
Dos pecados
Em gotas
Em bodas
De sangue
Revestem
Tempos
Anti
Confessionais. Moduan Matus.
Paradoxos
Do absurdo
Ao nonsense
Indicam
Um além.
Senão
Zenão
De Eléia
Não aporia
Imóvel
Ideia. Moduan Matus.
O sabor da
Sextessência
De Ona
Gaia
Propaga-se
No vácuo
De um poético
Não-ser
Que se possa
Imaginar
De amorfismo
Entre elementais. Moduan Matus.
Desencontros
À esquerda e
À direita
De Jimmy
Liao
Numa noite
Muito estrelada
Esperam
A sós
Uma comunicação
Em que a lua
Vire
A rua
Numa missão
De ilustrar
A solidão. Moduan Matus.
Por mais
De um século
Sem claudicar
O Correio da Lavoura
A circular
Jornal de ideias
Opinião
Sem medo
Mãos e olhos de
Robinson
Belém de
Azeredo. Moduan Matus.
Um
Hum
Num
Hume
Eu
Memo
Riando
Uma
Mane
Ira
Humana
Mente
Myself
Mental. Moduan Matus.
Inventários
De cicatrizes
E de censuras
Costuram
Bocas com silêncios
Em estruturas
Mas não calam
A poesia denúncia
De Alex
Polari de
Alverga
Contra a morte
A tortura e
As fissuras
Por figuras
Repressivas
E obscuras. Moduan Matus.
D`arte
Aventureira
De D`artagnan
Três mosqueteiros
Desafiam
A um elo
Num duelo
A pena de
Alexandre
Dumas
A percorrer
Histórias
Fragmentos
E confins
A estampar