CASA
E COMIDA SÓ NÃO!
Ita
Mar(m)ita
Tieta
Ovo
Ata
Ufo
Alves
alvo mata
Fome
Ufa!
(ih ajuda professorinha!)
Disco
voador. Mirai Miraí!
Canivete
chuvedor
São
os botões jogados nas calçadas
Aflorando
em canto
De
terra de chão &
Itamar
Assumpção. Moduan
Matus.
Cavalos correm
Batendo patas
Portas
Fechando bares
Na face de
Charles
Bukowski
Um copo vira
A noite
Inteira
Adormecendo
Sobre a ponte
Dos desejos. Moduan Matus.
O que
Recolheu-se
Na volta
Embebeu-se
Em fontes
Recorda
Em escritos
Xenofonte
Sem prever
Paz no
Horizonte. Moduan Matus.
Zeca
Baleiro
Lê
Nine
Na
barca do contato
Entre
falanges canibais
Expondo
os ossos
As
águas
A
sãofranciscobuarquenses
A
os peixes suzanescos
E
ao riso piranhudo do rio
Em
gaiola
Até
que Itha
Mara
Koorax
solte o verbo
Pelo
(en)canto da sereia.
Moduan Matus.
Gaston
Bachelard
Gastou
o
Filosofar
Na
poética
Do
espaço
Para
denunciar
Aproximar
Enxertar
E
cortar
Tendo
como
Elementar
Terra
Fogo
Água
e ar.
Moduan Matus.
Pondo
Poesia
Inde(z)
Pendente
Pelos
elos
Pousados
Pelas
periferias
Helo
isa (goge)
Bu(ar)que
de
Holl(anda)
usa e rola
Ainda
hoje
Correntes
alternadas
Presas
à gra(de)
Mais
e mais as
Marginais.
Moduan
Matus.
A
busca do essencial
Sussura
nas cores sóbrias de
Arcângelo
Ianelli
O
que ia nele
Aprofundando
planos
Emancipando
toques
Vibrando
tênues abstrações
Em
rigores
(In)tensos
e sutis. Moduan
Matus.
A
estrada
E
as casas
Da
vila
Mostra
traço
Cor
e passo
Que
o pé de
Manuel
Parreño
Rivera
Ou
de outros
Podem
dar
Quando
se busca
A
arte
E
nela faz-se
Encontrar. Moduan Matus.
Letras
Tem
em
Stella
Leonardos
Prosa
Verso
&
Bardos
Do
movimento
Cancioneiro
Que
segue e serve
Descobrindo-se
Verve.
Moduan
Matus.
Sob
clara
Sombra
de lua
Silvestre
Pródigo
Íntegro
&
Sensual
Octavio
Paz
faz
Poemas
E
críticas
Em
saias
Fetiches
e
Ensaios. Moduan Matus.