sábado, 2 de novembro de 2019

Signos: Poemas-Instalações



Solange
Maria de Souza
Soma: sou zás!
E olha
Desenha
Conta que nunca
Esquece o começo
E tem em Eros
Sua castidade
De sol & mar
Angel ou cupido
Solidificando
O que pode ser
Um postal do
Belo amanhã.                        Moduan Matus.





Chapéu e violão
De Robson
Gabiru
Saúdam mesmo
Mudando de lugar.
Irreverência humor
Músicas
Do compositor
Na memória
Vão ficar
O trem na onomatopeia:
Pataco-pataco!
Toda hora vem lembrar:
A arte ímpar
Nos pares
Revivendo o criar!                      Moduan Matus.






A mutuofagia
Na arte
Plantada e
Desenraizada
De Ai
Weiwei
Recicla a terra
Tecida de silêncios
Semeando palavras
Para regar
O fluxo
Humano.                                  Moduan Matus.






Na selva
Ar
E relva
Perdem-se
Os poemas
De Simone
Pedersen
Pela
Fotogenia
Haicaista
Aquarelando
O dia.                                  Moduan Matus.






Deus
Mora no
Homem
Essência de
Ludwing
Feuerbach
Ali se fazendo
E se fechando
No fideísmo
Milagroso
Do existir.                           Moduan Matus.






O caminho
De marahu
Vagindo
Em versos e
Max
Martins
Em punhos & passos
Sinergéticos
Adentrando
Em lascívias
Entre a espuma
E a flor da areia.                      Moduan Matus.






Imagem em
Caos
Pinta na
Escultura de
Max
Ernest
Feito
Fractais
Inconscientes
Espraiando-se
Em movimentos
E exacerbos.                             Moduan Matus.






A viagem
Rompe o mistério
Entornando estrelas
Criando canções
De acender a noite
Que por pouco
Não vilipendia.
Então
Denise
Emmer
Pelo fio indutor
Perpetua em poesia
Panaceia
Ao vindouro dia.                           Moduan Matus.







Vem de
Caetité
O aprender progressivo
Para a liberdade humana
Além do exercício da fé
E t(em)
Anísio
Teixeira
O introdutor
Ao mundo moderno
O libertador
Das amarras do colégio
Ao dizer:
- Educação não é privilégio.                   Moduan Matus.






Tal
Vital o
Tropic(o)rientao
Que Nelson
Capucho
Solt(a) chama
Dos elementais
Em estendais
Existenciais
Panoramizando
Hai-kais e
Micropoemas
Bonsais
Em aparas
Suprarreais.                               Moduan Matus.






Feita
De silêncios
Gabriela
Mistral
Na pena
Sopra
Um Chile
Sobre
Jardins
De infâncias
Roubadas.                                Moduan Matus.





Sonetos
Com jeito de
Crepúsculo de estrelas
Revelam a
Miragem do silêncio
E a alma da noite
Onde
Octavio
Ribeiro da Cunha
Verte
As lágrimas
Que falam.                                 Moduan Matus.





Em lampadários
Do Rio
A chama
Em cascatas
O charme
Manuelino de
Mestre
Valentim
Da Fonseca
Das marrecas
Das estátuas
Dos jacarés
E saracuras
De largo e de longo
No Paço de pé ao
Passeio público.                         Moduan Matus.






O verso
No manto
Místico de
William
Butler
Yeats
Busca
Revelar
A tradição
E independer
Do lado oculto
Da paixão
Para viver
O que basta pleno
Em renovação.                             Moduan Matus.






José
Arthur
Salleiro
& cerâmicas
Saltam
Sobre
Bancadas
Prateleiras
& estantes
Orbitando
Num instante
Não obstante
Do nascer 
Argiloso.                                     Moduan Matus.