O
mais
Augusto
dos
Anjos
Cupidista
Sem
estanque
Sangrava
poemas
Na
degenerescência
Da
carne viva de amores
Até
que outras paragens
Saíssem
do corpo
Hematoidroses
Revelando
sonhos
Escarros
& setas
E todo
o anacronismo
Das
dores. Moduan Matus.
Júlio
Ludemir
Rima
em rim
Por
rim
E
pede de luto
As
partes
Do
bom no ruim
Partes
decepadas
Compradas
Cicatrizadas
Em fugas
Em
confins
Partes
intermediadas
(in)
vertidas
(in)
filtradas
Traficadas
(ou
investidas)
Que
partem
Pela
vida assim:
Amputadas
Feitas
de nós
Ou
em
“Pedaços
de mim”. Moduan Matus.
Rebelado
François
Rabelais
Prega que
Não se empurra
Pela gargant(u)a
E que o amor
Revel(a)
Livre
Consciência. Moduan Matus.
Abre
alas
Vão
passar
Francisca
Ou
Luís
Gonzaga
Luz
in(do)
Cancioneiro
Popular
Forró
Bodó
Asa
Branca
(até
o ou a)
Lua
inspirar
(deles)
Mais
capacidades
De
criar. Moduan Matus.
Um modelo vivo
De Astréa
El´Jaik
Movimenta
A celulose
E o silêncio
Pelos quatro
Cantos
Apontando
A (o)posição
A (re)ação
Do que pode ter
No que não há via. Moduan Matus.
Pairava
de ordem:
Um
gato
Em
terceira idade
Pula
cercas telhados
Numa
luta desarmada
Para
rever radicais chiques
Em
seus aparelhos
Entre
Miguel
Marcelo
Onde
Paivas pairam
Armando
seus diques
Povoando
acima.
Já
que algumas garras
De
chumbo ainda
Seguram
o passado
Dentro
do amanhã. Moduan Matus.
Sombras de
Alexandre
Fávero em
Sustentáculo
De trajeto
Formam o teatro
Chapado no anteparo
Onde revivem lendas
Reiluminadas
Por João
Simões
Lopes
Neto. Moduan Matus.
Viagem
Um
dia a mais e
Eis
histórias!
Só
no primeiro segundo do relógio
Em
que paramos para esperar.
Basta
abrir uma janela para
Assis
Brasil
Ter
três lados
Até
a vista (al)can(ç)(s)ar.
Sonhos
adormecem a paisagem
O
que se sente é o presente
Breviário
que somos.
Ricardo
Bueno!
Nada
precisará com tamanha exatidão o
Que
(só) você vê neste dia de viagem. Moduan Matus.
O
fantasma do
Destino
Soa
ao
Luar
de
Bonn:
Bong!
Bong!
Uma
tempestade
Envolve
Ludwig
Van
Beetho
Ven
Entre
a bigorna
E o
martelo
Numa
Campânula. Moduan Matus.
Os
dias da terra
O
vento divide
Em
dois:
Negros
Claros
Lama
& barro
E o
poeta
Carlos
Ronald
Rola
tudo em rolo
Compressor
Donde
a palavra
Ave
Voa
Soprando
Da
cinza ao pó
Atravessand(o)
Relógio.
Moduan
Matus.