domingo, 3 de fevereiro de 2019

Signos: Poemas-Instalações


Gastando seu godo
Em fantasia
E tentação
Gustave
Flaubert
Fugin(do)
Lugar-comum
Entre burgos
Narrando
O que se espera
Da evolução.                         Moduan Matus.





  
Cândido
Por
Ti
Nari
Zes
Cheiram do café
Tinturas
Saboreando um povo
Quente que ronda.
Retirante em luta como
João-do-barro-se-faz
Pelas telas:
Perene &
Tenaz.                                      Moduan Matus.






Por que
A guerra
(H)Einstein?
Freud explica:
Um violino
Não viola
Quando aponta.
É relativo
Aos seres se
Cruzarem
Para procriarem
Ou se matarem?                      Moduan Matus.






Na perspectiva
De Ilse
Irmgard
Hastreiter
O espaço
Aprofundado
Busca
Um interior
Filosofal
Sem o qual
Paredes
Se aproximam.                            Moduan Matus.






Aqui
No Sul da
Américargentina
Irreso
Lutas
Mal vi nas
Mafaldas
Põem
Em xeque
Cada sopa mafaldada
Pela terra enxadrezada
Pelas barras.
Embaixo
Nem tudo é capacho.                       Moduan Matus.






Se alguma coisa
Escorre e
Forma o fio
Dos ecos silenciosos
Salvador
Dali
Do nada
Torna-se enigma da existência
Faz-se (da coisa errada)
Trilha bandeirante
Gala
Desfraldada
Mas pelo tempo derretido no relógio
Sempre serão ruínas abandonadas.                       Moduan Matus.





Visões urbanas
Heraldo Palmeira
É uma magirus invisível
Prestando alguém
Acima do enorme fosso.
Dessa expectativa abismal
Nasce o (n)ovo niilista.                             Moduan Matus.






Ruas
Que atam
Jean-Michel
Basquiat
Esquadrinhadas
Recortadas
De evulsões
Reaproveitadas
Multifacetadas
Mosaicos
Daquidali
Porto Rico
Nova Iorque
Haiti
Releituras
Sobreposta(i)s
Estranhezas
De manchas e agruras.                     Moduan Matus.





As meninas
Que alimentaram
A boca de
Felix
Espinoza
Vargas
Frutificam
Em primazia
O cenário
E enriquec(em)
Possibilidades
O imaginário.                          Moduan Matus.






Elencado na óptica
Prismática de
Isaac
Newton
O macrocosmo
Infinitesimal
Expande a luz
A qualquer ser
Numa filosofia
Natural
Sem alquimia
Ou espanto
Gravitacional.                          Moduan Matus.






A cada quadro
Expõe Gonsales
Os nossos males
Um ninho que continuará
O níquel
O pó
Que ao pó voltará
Milhões de evoluções
Arrastando náuseas e cucarachas
Sendo sina e sinais
Às nossas antenas
Ainda total mente
Pequenas.                                     Moduan Matus.