No cosmo
A saga
Do viageiro
Carl
Sagan
Um pálido
Ponto azul
Incontido
De eternidade
Dentro e fora
Não sendo nada
Além de desejo
De firmamento. Moduan Matus.
Teo ria
No teatro
Que desatrofia
Enquant(o)
Drama
De Paulo
Bio
Via
Vianinh(a)
Ironia
Descrever
A mais
Valia. Moduan Matus.
Definindo o objeto:
A consciência
Conciliando
Conceituando
Estruturando
Direcionando
Princípios de fenomenologia
Feito
Edmund
Husserl
Cheio de razões
Mutantes
Dos estados mentais. Moduan Matus.
Conceição
Albu(querque)
Os versos
Perfil(em)
Sombras
De antes
De vozes
Do agora
Anônimas
Próprias
Em querências
E bucolismos
Refulgindo
O amanhã azul. Moduan Matus.
Em feira livre
De Duque
De Caxias
O cordel de
Francisco
Barboza
Leite
Redesenh(a)
Poesia
Num voo
Em ânfora
De enigmas. Moduan Matus.
Aposte
No graffiti
De cabeça
Feito por
John
Howard
E a comunicação
Será
Por todos
Sentida
Em qualquer
Lugar. Moduan
Matus.
Como tesouro imortal
A poesia necessária
E a felicidade
São quase nada.
Pode perecer
Romance no dial
Narrando tardes radiofônicas
Na fibra
No salto da inquieta
Maria
Muniz
Para mulheres
Quiçá homens
Que ousam hoje
No social
Que ela sempre quis. Moduan Matus.
Ossadas sobre ossadas
Descende
Flui a poesia
E o rio caudaloso
Avança em avalanche
E cálcio
Entre o pó
Do Pará.
O poema
De Paulino
De Almeida
Brito
Molha o horizonte
Noite em claro
Despertando auroras
De novos dias. Moduan Matus.
Moa-se
Em sí
Sinas em
Sinais
Insinua
Moaci
Cirne no
Cerne e na
Verve da
Sinuosa
História
Quadricular. Moduan Matus.
A poética
Da natureza
Das coisas
Sabiamente
Diz
Lucrécio:
Vem
De dentro do
Invisível
Liberta
Do medo
E torna
O mundo
Possível. Moduan Matus.
Abc de xácaras
Em últimos
Harpejos
Apeam
Em Sílvio
Romero
Recolhidos
Em elos
Fabulosos
De tradição
Do cancioneiro
Brasileiro. Moduan Matus.
À beira
Ibérica
Xosé A. Neira
Cruz de
Santiago de
Compôs
Tela
E prata
Na feira
Deste lado
Aquarela
Destinada
Destilada
Fermentada
Fervilhada
Polvilhada
De histórias
E de Castela. Moduan Matus.
Na flor do dia
Na pedreira da vida
No sindicato dos bichos
E na marreta da morte
O cordel
Xilogravado
E encantado
De Minelvino
Francisco
Silva:
Precioso garimpado. Moduan Matus.
Na voragem
Construtivista
A poesia
De Iliá
Selvínski
Atravessa
O mar
E o vento
Uivante
É o eterno
Declamar. Moduan
Matus.
No binóculo
Contos do
Arco-da-velha
De Alberto
Figueiredo
Pimentel
E uma carochinha
De Macaé
Ao universo
Pelo Rio
Vai passando
(d)e(s)correndo
Narrando
Encantando
E significando. Moduan Matus.
Na dispersão
De Mário
De Sá-Carneiro
O que permanece
Enlouquece
Até que retorne
Ao que não havia
No meio
Do ser
Entre
O inferno
Do gelo
E o fogo
Do céu
Na hipotermia. Moduan Matus.