Prosaico
Pedro
Braga
Soares
Tateia
o veludo
Como
um facho
De
luz
Palmo
a palmo
E
uma veia poética
Verve
Despida
Feito
diapasão.
Moduan Matus
De
longa
Escultura
Pintou
Amedeo
Modigliani
Uma
áfrica
Dentro
Do
sensual
Movimento.
Moduan Matus
Helena
Alden
E dela
um
Breve
relato
Poético
De
uma fantasia
Destroçada
De
mel a fel
No
céu
Onde
desejos
Ainda
Ardem.
Moduan Matus
No
Teatro
Nô
Zeomi
Motokiyo
Todo
Griot.
Moduan Matus
Noss(o)sso
O
cerne
Onde
Bruno
Cattoni
Se
equilibra
Na
cabeceira
Das
avalanches
Truncado
À
espera
Do
que rolar
Da
carne.
Moduan Matus
Modernismo
Surrealismo
e
Ismael
Néri
Neres
E o
esplendor
Exposto
Anos
depois
Em
cada
Rosto.
Moduan Matus
Sendo
Camila
Senna
O
amor
Nunca
cala
Num
átimo
Num
rumor ou
Na
dor
Consente
à fala
A
boca pequena
Deixando
a poesia
O
desfecho
Confessional
da
Cena.
Moduan Matus
Se
desdobrando
Yoshizawa
Akira
Do
papel
Origami
Tira
e bota
Ou
Bota
e tira?
Moduan Matus
O
poema
Desmontável
de
Rubens
Rodrigues
Torres
Filho
Alça
Vôo
circunflexo
Partindo-se
Nas
curvas
Do
movimento
Da
própria
Existência.
Moduan Matus
Celeste
Abóbada
De
lá a cor
Emerge
Romanceada
em
Eugène
Delacroix
Mantendo-se
Inquieta
e
Apaixonada
Pelas
veias
Em
alma
Dilacerada.
Moduan Matus
Dentre
Folhas
Caídas
A
fundo
Almeida
Garrett
Viaja
Pela
Terra.
Moduan Matus
Ventilando
Linguagens
Dagomir
Marquezi:
Auika!
O
que já foi
Será
Já
que ainda
É
da massa
A
cultura que
De
quadro em quadro
Faz
a interação
Dialética.
Moduan Matus