quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Signos: Poemas-Instalações

Prosaico
Pedro
Braga
Soares
Tateia o veludo
Como um facho
De luz
Palmo a palmo
E uma veia poética
Verve
Despida
Feito diapasão. 

Moduan Matus

De longa
Escultura
Pintou
Amedeo
Modigliani
Uma áfrica
Dentro
Do sensual
Movimento. 

Moduan Matus

Helena
Alden
E dela um
Breve relato
Poético
De uma fantasia
Destroçada
De mel a fel
No céu
Onde desejos
Ainda
                          Ardem. 

Moduan Matus

No
Teatro
Zeomi
Motokiyo
Todo
Griot. 

Moduan Matus

Noss(o)sso
O cerne
Onde
Bruno
Cattoni
Se equilibra
Na cabeceira
Das avalanches
Truncado
À espera
Do que rolar
Da carne. 

Moduan Matus

Modernismo
Surrealismo e
Ismael
Néri
Neres
E o esplendor
Exposto
Anos depois
Em cada
Rosto. 

Moduan Matus

Sendo
Camila
Senna
O amor
Nunca cala
Num átimo
Num rumor ou
Na dor
Consente à fala
A boca pequena
Deixando a poesia
O desfecho
Confessional da
Cena.

Moduan Matus

Se desdobrando
Yoshizawa
Akira
Do papel
Origami
Tira e bota
Ou
              Bota e tira?            

Moduan Matus

O poema
Desmontável de
Rubens
Rodrigues
Torres
Filho
Alça
Vôo circunflexo
Partindo-se
Nas curvas
Do movimento
Da própria
Existência. 

Moduan Matus

Celeste
Abóbada
De lá a cor
Emerge
Romanceada em
Eugène
Delacroix
Mantendo-se
Inquieta e
Apaixonada
Pelas veias
Em alma
           Dilacerada.          

Moduan Matus

Dentre
Folhas
Caídas
A fundo
Almeida
Garrett
Viaja
Pela
Terra.

Moduan Matus

Ventilando
Linguagens
Dagomir
Marquezi:
Auika!
O que já foi
Será
Já que ainda
É da massa
A cultura que
De quadro em quadro
Faz a interação

Dialética. 

Moduan Matus