quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Signos: Poemas-Instalações

13.11.14

O poeta Manoel
(Nas idas e vindas) 
D(e)(o) Barro(s)
Não morreu.
Faz brinde à lida 
Da sua vida
Ninho/quintal vinho
Que a natureza lhe deu
No escutar das plantas
No volumar das águas
No crepitar das pedras
No rever do eu como seu.
Todavia vendo
Em toda via pantaneira 
Passar 
Em eterno lagartear
O apogeu
Galhardete lírico 
Dele/terra
O qual mereceu
E que não vale mais nada
No sol das horas de lata
Se o legado também 
Não for seu.

Moduan Matus

Entre as flores do jardim
E as árvores frutíferas
Ouve-se
O Bom Dia!
No canto unissonante
Feito manifesto
E manifestos
De passarinhos
Igualitários
Na baixada fluminense
Que saúdam o olhar
Da educadora
Armanda
Álvaro
Alberto
Com seu libertário livro aberto
Sobre a bruma
                     Sobre o deserto. 

Moduan Matus.


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