quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Signos: Poemas-Instalações

13.11.14

O poeta Manoel
(Nas idas e vindas) 
D(e)(o) Barro(s)
Não morreu.
Faz brinde à lida 
Da sua vida
Ninho/quintal vinho
Que a natureza lhe deu
No escutar das plantas
No volumar das águas
No crepitar das pedras
No rever do eu como seu.
Todavia vendo
Em toda via pantaneira 
Passar 
Em eterno lagartear
O apogeu
Galhardete lírico 
Dele/terra
O qual mereceu
E que não vale mais nada
No sol das horas de lata
Se o legado também 
Não for seu.

Moduan Matus

Entre as flores do jardim
E as árvores frutíferas
Ouve-se
O Bom Dia!
No canto unissonante
Feito manifesto
E manifestos
De passarinhos
Igualitários
Na baixada fluminense
Que saúdam o olhar
Da educadora
Armanda
Álvaro
Alberto
Com seu libertário livro aberto
Sobre a bruma
                     Sobre o deserto. 

Moduan Matus.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Signos: Poemas-Instalações

Na conversa de
Leopoldo
María
Panero
O homem é
Menos que
Um sussurro.
Ainda nada
Y después
Del vento
Y del poema
Un exento. 

Moduan Matus

No poder
Do ser
Além
Do desvanecer
A cidade de cada um
Nas manifestações
Observáveis
Sobre o amor
E o socialismo
Do prazer
Impulsionando
A verve
E o humor
De Leandro
Konder.          

Moduan Matus

Sempre será
Bendito
Cial
Brito
Oráculo
Incentivador
Da leitura
Do vernáculo
E da candura.
   Já está escrito!
           

Moduan Matus

O gene em
Eugene
O´Neill
Nos degenera
Desagrega
Noite adentro
Em longa jornada
Através
Dos palcos
Descortinados
Dia-a-dia
Para
Além do horizonte. 

Moduan Matus

Vento
Na primavera
Nuvens e
Formas no céu de
Arnoldo
Pimentel
Onde
Voa
A poesia
E o dia
(d) escreve
Em gotas a
   Eufemia.  

Moduan Matus

No semblante
Sua (a nossa) introspecção
De Mona
Lisa
Como o divino
Divide-se
No estar
De cada um.
Um Leonardo
Da Vinci ou de outras
Ao cruzar
Um novo enigma
Descruza-se
No pincelar
O interior de cada vida
No criar
Pelo sorriso.                    

Moduan Matus

Emprestado o canto
Vibra a viola
Morena
Pinho de
Paulo
Cesar
Pinheiro
Compondo
O popular
Cancioneiro
Romântico
Brasileiro. 

Moduan Matus

Com
Olhos
Quase cegos
Tonico
Mercador
Marca a dor
Errante
Pela imperfeição.
O que não vem
Do caos
- cego -
Diante
Da visão? 

Moduan Matus

Teatroficina:
Não legar
Não ligar
Não-lugar
José Celso
Matinez Corrêa
No dialogar
Bombar
Das veias
Uzonauzyn(a)
Desconstruir e
         Abrir cortinas.          

Moduan Matus

Pra
Poesia
Pra
Xis
Chame
Mário
Chamie
Chama
Xamã
Chaminé
De Larva
Lavra
Palavra! 

Moduan Matus