sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Signos: Poemas-Instalações

(In)visíveis
Cotidianos de
Carlos
Orfeu
A sangria em
Veia poética
Expõe fraturas
Vieses viscerais
Transpasse
De adaga
Transparente
Que indaga
Não-presenças
Ao intestino
Urbano.                          Moduan Matus.




Exposto
O Davi de
Michelangelo
Vai além da
Nudez do
Humanismo
Renascentista
Concebendo
Florença
De belas artes
No aguardo
Cultural
De dia
De noite
Ante ao
Juízo final.                  Moduan Matus.




Na passagem
Passaradas
Flore
Ando
Hiroshigue
Pint
Ando
Pintassilgos
Cant
Ando
Canaletes
Rios
Passando
A natureza
Maravilhando.                Moduan Matus.



Do céu da
América
Latina
Aires da
Libertação
De Enrique
Dossel
Duma situação
Coletiva
Mazelas dos
Ocultamentos
Duma opressão.                Moduan Matus.


Um
Pequeno
Rouxinol
Pousa
De bico em
Bidu
Sayão
Soprano
Quatro
Cantos
No salão.                        Moduan Matus.



Sete vistas
E vícios
Vestem
Dostoievski
Que vive de
Conflitos
& castigos
Que o aflitam
Mas
Donde
Evoluções
Suscitam.           Moduan Matus.


Al
Fred
Rry
Ri
Da
Ridícula
Regra.
Que em
Pata
Física
O amor absoluto e
Solta as
Amarras
Ao
Vento-caos.               Moduan Matus.



Dos
Prazeres
Heitor
Ingênua
Mente
Satis
Fez
Quando
Pintou
A mulher
Do malandro
De tudo
Sambando
Sua tez.                       Moduan Matus.



Em Lesbos
Não ilhada
Safo
De quase nem
Safar-se
A poesia
Além da
Identidade
Safista
De linguajar
Intimista
Em nada
Safada
Apenas
Despida e
Despudorada.                   Moduan Matus.



O
Currículo
Do tempo
Na madeira
De lei
De Antonio
Costella
É ela a
Taboa de náufrago
Que na distância eterna
Atravessa
Mar
Cando o cenário

Numa tela.                      Moduan Matus.

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