terça-feira, 2 de agosto de 2016

Signos: Poemas-Instalações

À frente
Ivan
Serpa
Concretizando
Óticas
Formas
Cores
Em movimento
Cabível
No âmbito
Dimensional
Dos símbolos
Refletores.               


Moduan Matus.



Reclusa
Perde-se
Eliminando-se
Emily
Dickinson
E sua
Dicção
Dentro da
Flor
Murcha de
Saudades
Sobre a terra


Moduan Matus.



Cinze
Cildo
Meireles
A opulência
Espaçosa
Que apaga
A luz
Ao outro
Lado
Do que
Se pode
Ser
Do todo.            


Moduan Matus.




Todos
Tramam:
Preciosos
Ridículos
Sabichões
Estouvados
Avarentos
Tartufos e
Misantropos
Mambembe
Ando a
Esfera
Feras a
Espera de
Molière. 


Moduan Matus.



Oswald(andi)
De
Andrade
De sacanagem
Coloca
Pioli{n(a)}
Cabeça da
Grã-finagem.           


Moduan Matus.



Num(a)rte
Sequencial
Eis o
Spirit de
Will
Eisner
Desmascarando
Quadro a
Quadrinho
Os vagões
De concreto
Do universo.
Seria
Um contrato
Com deus?             


Moduan Matus.



Fora da
Tela
Alberto
Cavalcanti
Ainda
Espera
Como
Filme
Censurado as
Sua(da)s
Horas
Enquadradas. 


Moduan Matus.



De
Mar
Celo
Dol(abela)
Poesia
Flui
Fazendo
Paixão
Na pauta
Do céu
De voragem
Decifrado. 


Moduan Matus.



O abstracionismo
Obsessivo ritmado
Boogiewoogie
Neoplasticista
Animado
De Piet
Mondrian
São cores vivas
Precisas
Preciosas e
Precipitam
Luminosidades
De fazer o estilo
Equilibrar-se
Em quadrados.    
    

Moduan Matus.



Tudo é
Indiferente:
Pirro
Espirro
Esporro
Mirra
Marra.
Porra
Nenhuma
A gente

Sente. 

Moduan Matus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário