sábado, 11 de janeiro de 2025

Signos: Poemas-Instalações

 A madeira

De Paulo

Alves

Arquiteta

Formas

Toma assentos

E dimensiona

Desenhos

Crescendo

Arvorada

Entre os

Espaços

Tenros

Do olhar.                                 Moduan Matus.




 

O muro

De som

De Floriano

Romano

Reverbera

Ante as

Instalações

E o Parque

Das Ruínas

Renasce

Em ecos

Passados ao

Contemporâneo.                         Moduan Matus.




 

Formas

Plásticas

E cinéticas

De Hugo

De Marziani

Transcendem

A base e

Superam

O campo e

Se confundem

No tempo

Emparedado.                         Moduan Matus.




 

Matizes

Florando

Na pintura

De Gonçalves

Ivo

Invadem

Profundezas

Em reflexos

Luminosos

Fazendo

Emergir

Dimensões.                         Moduan Matus.




 

O rasgo

E a arte

Esculturada

Na tenacidade

Do fogo

Funde a fruta

Num pé de quê

Leandro

Gabriel

Vai semeando

Suturas

Metafóricas.                    Moduan Matus.




 

Na tel(a)

Memória

Secreta

Dos sentidos

Deixa

Transparecer

De Julião

Sarmento

Um sexto

Entre

As coisas

Do entender.                         Moduan Matus.




 

À vista

Da rua

Personas

No preto

No branco

Entre

Máquinas

Prazeres e

Avatares e

Maurício

Valadares

Em cliques e

Olhares.                              Moduan Matus.




 

A rua

O risco

O giz

A exclusão

São

Artes e

Dorieu

Videla

Com o

Coração

No chão.                             Moduan Matus.




 

Paisagens

Bucólicas de

Eduard

Leonhardi

Remetem

Lirismos

Em almas

Cenários

De calmas e

Imersão

De palmas.                      Moduan Matus.




 

Mário

Sette e

Bendengó

Pedra

Grande

Um bloco só

Aerólito

Evadido

Bem antes

De virar

Pó.                                 Moduan Matus.