Na
terra
Cantada
de
Joan
Baez
a
Pretensa
Paz
Toda
a vez
Civiliza
Enraíza
E
quão
Ainda
se
Precisa.
Moduan Matus
Nos
cantos
Giacomo
Leopardi
Dante
e
Outros
Esquecidos
Na
estante
Ardem
Dando-nos
O
nascer
Não
O
morrer.
Tudo
num fio
Tardio
Comprido
Cumprindo
Abrindo
Indo
Nunca
findo.
Moduan Matus
Surrealista
A
tarde
Anarquiza
Desviando
Os
caminhos de
Luis
Buñuel.
Esse
anjo
Exterminador
De
possibilidades
E
relance
&
Recorte
Fazendo
surgir
Na
tela
O
fantasma
Da
liberdade.
Moduan Matus
As
gracinhas
Em
versos de
Hercy
Charpinel
Gama
A vida
Convida
Da lama
a grama
E
se é eterna
A criança
Logo
o fazer
Amálgama.
Moduan Matus
Vilão
Ou
não é
François
Villon
Sempre
Dependurado
Ao
moderno
Bel-prazer
De
viver
A
balada do
Enforcado.
Moduan Matus
Ao
osso
Ângelo
Venosa
Tateia
Como
Ventosa
Articulando
Esculturando
Entre
Vazios
A
vida
Na
pele
Do ar.
Moduan Matus
Seja
Áustria
São
Paulo
No
céu
Arranhado
No
concreto abandonado
Rio
Numa
partida onde
Fernanda
Branco
Rodopia
por
Campinas
O
mundaréu
Centrifugado
Em
palavras ao
João
ou ao
Léu.
Moduan Matus
Truão
Maior
Fortuna
Monta
E
dês
Monta.
De dez
A
zero é a
Crítica
Cartunista
&
Construtivista
Pela
afronta.
Moduan Matus
Saravá
Brasil
de
Bráulio
Tavares!
Aparias
e
Apócrifos
do
Peito
de cada
Homem
Traz
a
Sorte
Que
em artificiais
De
si resta forte
Suportando
Iguais
Que
assim são
E
mais serão totais.
Moduan Matus
Traços
Delineadores
Saem
da
Boca
de
Flávio
Nakandakare
Junto
A
uma explosão
De
cores
Formando
a
Plasticidade
Da
arte
Pelos
movimentos
Cultores.
Moduan Matus