quinta-feira, 1 de março de 2018

Signos: Poemas-Instalações


Carlos
Augusto
Vi
Ana em
Agosto ao
Gosto
To(do)
Gostoso
Desejo vai
Atravessando a
Máscula
Báscula
Nas tardes incendiadas de
Vi
Ena
Onde o primeiro verso
Doutro esteta
Fez-se em sua
Opereta.                                                   Moduan Matus.





O lobo
O cordeiro e
Fedro
Beberam
Da mesma
Água
Que todos
Beb(em)
Cristalino
Onde
Nem todos
Transparecem.                                        Moduan Matus.




Se
A poesia
Em
Ri
Car
Do
Máximo
Na boca
Será
Antídoto
Pa
Lavras
Labaredas
Queimando e
Se recuperando em
Cé(du)(lu)las 
Fênix.                                                       Moduan Matus.





O pais
Do Teatro
Du Soleil
É o mundo
De iguais
Diferenciados
Pela arte
De jamais
Contestar a liberdade
Que com jeito
Encarnações
Define
Tal Ariane
Mnouchkine.                                      Moduan Matus.




Escre
(vi) vendo
José
Lino
Grune
Wald
Linotipou
Aos magazines
Uma van (a)
Guarda
A distri
Buição
Preci(o)sas
No concreto.                                          Moduan Matus.
            


Ana
Lins
Doura &
Cora &
Cora
Lina
Assa
Dosa
Me
Dida
Letra &
Tem
Pero
Temporário e
Ins
Piração
Com gosto.                                                 Moduan Matus.





Depois de
Levantado do
Chão-oficina
Ao fatídico
Mau-tempo
José
Sara (o)
Mago
De memória(l)
No convento e
Sopr(a)
Poesia
Dos desfavorecidos
Na terra do pecado.                                 Moduan Matus.




Cidade do sol.
Nela
Acampa
Tommaso
Campanella
Com sete
Panelas
Fervendo
Sentidos &
Sistemas das
Coisas
Mágicas
Que são
Apenas o
Sabor do
Coração.                                                       Moduan Matus.





De Albert
Uderzo
Arte
Risco e
Traço
Artístico
Característico
Nasce
Asterix
(com asterístico estigmático)
No sonho de manter
Pela memória
E René
Goscinny
Reler.                                                           Moduan Matus.
  



Mira
Mirna
Herzo(g)amb(a)laúde
Em alarde pela
Casa dos sonhos
& amores a
Revelar
O gosto bom
Da aurora a
Qual
Quer
Que
Queira o
Lugar
Alugar.                                            Moduan Matus.  





A revolta
Da poesia
Hip
Rap
Rock
Hop
Punk
Heavy
Funk
Woodstock
Desce desse
Écio
Salles &
Sai em cio
Sai em solo
Em rhythm
Ripeness de
Pop choque.                                  Moduan Matus.


Signos: Poemas-Instalações

A sensação
Do amor feito
Com alguma poesia
Leva
Raul
Christiano
Sanchez
Pelas décadas
Compensando os
Desenganos
De alguns dias
Profanos. 

Moduan Matus.

Pintor
Primitivista
Cantador de
Meio
De feira o
Roque da
Paraíba
Um tanto
Construtivista
Foi virando
Fotografista
Da cultura
Brasileira. 

Moduan Matus.

Entre as frestas
Diego
Velázquez
Vê além
Do ego
Cego
E suga
A essência
Do ser
Na infinitude
Do pequeno
              Prazer.            

Moduan Matus.

No país do futuro
Sua boa contribuição
Mas ainda paira
No sentimento
Parte em confusão
Stefan
Zweig
Tem na consciência
Seu desterro
Com violência
E se exaure
Em um mundo de ontem.
                                                Consternação. 

Moduan Matus.

Dos beliscões
As formas no barro
Esculturadas
Os poemas e
Aleilton
Fonseca
Com os dedos
Lapida
O que se funde
Em palavras adotadas. 

Moduan Matus.

Conotado
Luís
Gama
Escreve
A poesia
Abolicionando (-a) (-se)
De fato
Em etnocultural
Movimento
Para hastear
Outro
     Advento.     

Moduan Matus.

Pontos azuis
E a barca branca
O amor vermelho
A garça fulgaz
Catimbau verde
Na mão do Tião
Tudo persiste na
Serenidade gris que
Marialzira
Perestrello
Em versos
E em cores
Formam os elos. 

Moduan Matus.

O orvalho
E os dias e
Nilton
Resende e
Resíduos que
Residem da
Cruz
No banheiro
E olha
A lua
A loa
A rua
E porisso molha.
        
Moduan Matus.

Nos matizes de
Henri
Matisse
O viço:
Da pureza fera
Da quentura singela
Em fauvismo
Desregrando
Liberando e
Abstracionand(o)
                   Século.                   

Moduan Matus.



A propor
Por e dispor
A vida
João
Domingues
Maia
Mostra
O cerne
A lírica
O torpor
Sobre a mesa
Posta
Onde o tempo
Mastiga
A polimetria. 

Moduan Matus. 

Signos: Poemas-Instalações

No retrato
Poético
Diário de
Marly de
Oliveir(a)
Vertig(em)
Viagem
Nos altos
E baixos
Que pairam
No ser
Sabendo-se
Do tempo
Bagagem. 

Moduan Matus

Um samba
Em prelúdio
Triste
Afro
Perdão
Berimbau &
Violão:
Is very well
Avec
Baden
Powell. 

Moduan Matus


Signos: Poemas-Instalações

Neste infindável ândito
O passo das letras
Cinge
O coração de aventuras
Estacado por mais obras-primas
E se não leva à Roma
Traz à Toscana
Ou pelo menos Firenze
Berço do Renascimento
De Leonardo
Berço do nascimento
De Leone
Dando fôlego à genética
À genialidade
Pigmentando
A beleza dos dias
Que estão por vir.

Moduan Matus

As meditações
Estéticas de
Guillaume
Apollinaire
Faz o poema
Caminhar
Nas paredes
Do tempo
Escrevendo
- assim como o relógio -
O que pode
A cada volta
Existir. Moduan Matus.

Aristides
Alves
Garimpa
Chapa(s)
Da
Diamantina
Em imagens
Adormecidas
Feito
Tes
Ouro. Moduan Matus.

Num desvairismo
Fica fundada
A interessantíssima
Pauliceia da língua
Brasileira falada
De Mário
De Andrade
Da tupi descaracterizada
De: ode(io) (a)o burguês
Da plúmbea alvorada
Da garota do Tietê
Da garoa no tiete
Na Paulista paulatina
De papos sopapos e empapadas.    Moduan Matus.

Ventos de agora
Alavancam a luta
Por uma poesia
Sem classes e pautas
Feita de fatos
De Fabiano
Soares da Silva
A costa
À Mário
Lago onde o povo escreve
A história nas paredes
De uma cerca camuflada
Em democracia
Enquanto se nega o papel
Pelo valor da aparência.          Moduan Matus.

Um discurso
Em mangas de camisa
(de)graus
Por toda escada
Tem Tobias
Barreto
Nascen(do)
Interior
Todo barro
Moldando
Toda a terra
No erigir
Da precisa escalada.              Moduan Matus.

Na luz
A possibilidade sombria
Baila absíntica
Na nudez
Do dia a dia
Cavalgando
Se expondo a
Edgar
Degas
Em enquadros
Movimentos
E modelos
Degradados.   Moduan Matus.

Desditoso
Segue sem meta
Anorético
Limpando o sangue
Por eiras e beiras:
Santo Amaro ou cafundó
Indo ou vindo
Paulo Eiró
Abolindo fatalidades.
A alma inquieta
Quase morta
Procura um anjo
Mas que importa
Se vive o poeta!                 Moduan Matus.

Não te adoram
Esses grunges (casas)
Que adornam
O entorno
Diz Theodor
Wiesegrund
Adorno:
- São indústrias culturais!
Entornando no mercado
Os valores mais banais.            Moduan Matus.

A beleza que
Gustav
Klint
Gostava
A(i)nda
Numa sucessão
Feminina
Mosaísta
E pictórica
De beijos
E toques de
Sensualidades.       Moduan Matus.