Jorge
Mautner
Amalgama
Fragmentos
de sabonete
Ao
violino
Violando
a ordem
Dogmati(caóti)ca
E
vai metendo o pau
Isto
é:
Soltando
a vara
Nos
concertos
Nos
conceitos
Desconsertantes
Que
boiam
Em
bolhas
Supérfluas
No
espaço
Do
super homem.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
Cascavelando
Com
volúpia
Eros
Volusia
Rodopia
em
Pichos
e
Meneios
Um
transe
De
corpo inteiro
A
dança indígena
O
sensual
Samba
lundu
Trementes
seios
Miscigenando
Um
bailado
Brasileiro.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
O
quê
Que
Cris
To
Vão
Bu
Ar
Que
Res
Pira
Per
Gunta
Per
Muta
Alç(a)lma
E
alcança o estado
De
coisas retornáveis.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
Lasar
Segall
Torna-se
Tropical
No
bananal.
Bons
frutos
Amadurecem
O
cenário
Em
novo
Templário.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
Transgredir
por
Beatriz
Bater
asas
Rever
estrelas
Arquitetar
Subir
às estrelas
Fazer
lampejos
Tremular
Na
solidão humana
Erguer
divina
Comédia
e percorrer
Dante(s)
Alighieri
Por
terra
Âmago
e mar
E
as estrelas
Que
move o amar
Em
línguatoscanear.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
Oh
Grandioso
Mohandas
Gandhi
o
Mahatma
Do
Gangis
Satyagraha
Sagrada
Pertencente
Universalizante
Sol
e
Sal
da liberdade
Não-violenta
e
Cativante
Pacifique
todos
Tão
equidistantes!
Moduan Matus.
Moduan Matus.
O
corpo
Ex
põe sia
De
Nei
Leandro
de
Castro
e
Provoca
A
nudez
Da
musa
Que
verão
Vestida
de
Mínima
Lismo
Anima
Lesco.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
Be(l)atriz
Social
Mãe
Beata
O
cordão
Desata
Livran(do)
Ventre
ao
Vento
o
Ser
ante
A
tudo ente e
Totalmente
Se
Me
Lhante.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
Na
Hora
de
Ge
Ir
(pelos)
Campos
Compôs
Cânticos
aos
Quatro
(às
vezes três)
(en)
cantos
Do
Rio.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
As
flores em vaso
Obra
Da
boca de
Ruth
Christensen
É
mais que
Um
lampejo
São
as cores
E o
desejo
De
mudar
O
tom
Da
paisagem.
Moduan Matus.
Moduan Matus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário