quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Signos: Poemas-Instalações

Uma casa de
Bonecas com
Colunas da
Sociedade
Monta o
Palco de
Henrik
Ibsen e
Mostra o
Inimigo
O espectral
Terror e a
Comédia do
Amor. 

Moduan Matus.


Em suas
Confissões
Annita
Costa
Malufe
Recolhe nos
Fundos para
Dias de chuva
O verso
Transbordante
Que falta
Para sorver
O estio. 

Moduan Matus.


Teatro
Ca
Bares
Boemia
& sombras
Propagam-se de
Toulouse-Lautrec
Metade
Pelos muros
Metade ao
Meio-fio
Num cartaz
Meio
Descartado. 

Moduan Matus.


Ele o
Olho nu de
Dado
Amaral
Rolado
Se queda
Dentro
Tatuando
Imagens
Que ocorrem
Escorrem e
Jorram do
Cerne. 

Moduan Matus.


Peixes
Ratos
Homens
Verbo coisa
Da ira de
Connery Row
Espelho onde
John
Steinbeck
Duplica
Degredos
Ao sol...
Se ainda houver sol. 

Moduan Matus.


O azul escuro
Céu de
Alexandre
Barbosa de
Souza
E os versos pardos
Sobre os telhados
Nas casas
Da imaginação
Levitam. 

Moduan Matus.


Fotos de
Fatos &
Filmes
Feitos do
Brasil
Que (quase)
Ninguém
Viu
Faz de
Thomaz
Farkas o
Fotourbanista
Do clique
Mai(s)util. 

Moduan Matus.


Despid(a)
Poesia de
Maria
Teresa
Horta
Lavra pela
Sede do corpo
Delirante de
Prazer
Para a voraz
Semente
Suster. 

Moduan Matus.


Entre
Madeira e
Pedr(a)
Perspectiva
Inextrincável de
Escher
Enche e
Perpassa o
Sólido
Solo em
Holo
Edrias
Incontroversas
& versa o avesso. 

Moduan Matus.


A letra do poema
Dança
Duo-uno
Em rodopios de
André
Gardel
Formando
A meia luz
O coquetel. 

Moduan Matus.