terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Signos: Poemas-Instalações

(E)feito do
Âmbar
Experi
Mental
Jimi
Hendrix
Distorce
Impro
Visando a
Guitarra
De rocks-and-blues
Eletrizados de
Rebeldia
              E plenos de marra!              

Moduan Matus.




Uma
Alma
Pastora
Agora as
Coisas
Poéticas de
Lucia
Aizim
Pela
Sensibilidade.
Seu
Vasto
Campo
Todo
Cidade ou
Saudade.                            

Moduan Matus.



O que é que
Kierke
Gaard
Guarda
Diariamente
Da sua
Existência
Completa
De rupturas?
Agora
Os caminhos sempre
Levam ao coração
                      Da coisa heideggeriana!                       

Moduan Matus.



Grão de arroz
Cerejeiras
Haicais &
Yeda
Prates
Bernis e
Um prato
Feito
Fonte
Apraz de
Minas
                                                               Gerais.

Moduan Matus.



A ideia
Que todo homem
É um artista
Ser político
Pronto
A educar
Torna-o
Um movimento
De escultura social
Além de si
Feito
Joseph
Beuys.                                

Moduan Matus.



Em repouso
A bailarina
No relume
Ainda repassa
Seu calor
Monumental a
Diego
Rivera
E a terra
Vibra
Com suas cores
Dispersando
Passadiças
                       Ilusões.                       

Moduan Matus.




Zoada
De discos
E fitas
Voam
A margem
Marcando
Gerações que
Ozualdo
Candeias em
Câmera
Traz da
Boca do
Lixo
Em opção
Aldaz.
                         

Moduan Matus.




As minúcias de
Regier van der
Weyden
Em choque
De luz e
Sombras
Bruxeleiam
Como
Anunciação
Do óleo
Para a
Luminosidade
Cromática.                  

Moduan Matus.




Os roteiros
Da vida
Traçados pelo
Fio do prumo
Formam os versos
Onde
Maria
Helena
Latini chega
À sua vez
No rumo
Além
   Dos muros. 

Moduan Matus.




Águia
Andina
Abrind(o)
Bico &
To(a)da
Ventana:
Victor
Jara.
Música
Eterna
Acima das
Intempéries
Y puede ser
Mais uma
                   Mañana.

Moduan Matus.




Wlademir há
Dias a
Pino (s) da
Máquina (ndo)
Poema (s) em
Processo (s)
Ou
A coisa
(ave)
Em si
Su
Planta.                      

Moduan Matus.




Alojado
Na essência
Espectral do
Inatingível
O homem
Em seu revés
Enquanto
Externaliza
Dogmas
Ludwig
                 Feuerbach.                

  Moduan Matus.




Cigano.
Tênuelinha
Entre
Céu e
Terra
Dança
Na palma
Da mão
Desconcretando
Mentes.
De Cristina
Da Costa
Vem a
Onda
Brilhante
Casta &
Crista
                         Lina.

Moduan Matus.




O olhar
Semiótico de
Patrícia
Cisneros
Dialoga
Com a vibrante
Arte
Moderna
Latino-americana
Expondo-lhe
Paralelas
Asas
Do universo.       
        

Moduan Matus.

domingo, 1 de novembro de 2015

Signos: Poemas-Instalações

Metamorfoses
& metáforas
Emergem
Erigem
Do ponto zero
Da origem
De Denise
Emmer
Equacionando
Fisicamente a
Noite em
Quartos
De luas &
Pontos gês. 

Moduan Matus.


A boca que ri
Também grita
A lágrima
E expressa o meio
O medo
No fio
Abominável
Entre
O cheio
E o vazio
(des)figurado por
Francis
Bacon
No globo
         De aberrações.        

Moduan Matus.


No
Rosto de
Ing
Mar
Berg
Man
Big
Más
Caras
Gritos e
Suss
Urros da
Trama
La
Tente. 

Moduan Matus.


Trovismo
&
Jogos
Florais
Tais
Quais
Eno
Teodoro
Wanke
Nunca
Dantes
&
Doravante
Nunca
Mais. 

Moduan Matus.


Arquiteta
Ao ser.
Sérgio
Bernardes a
Liberda(de)
Mor(ar)
Donde
Originar
Tudo
Quanto
Quando &
Tanto se
Oxigenar. 

Moduan Matus.

Talvez o czar
Ou o ladrão
Na parede
Do peito
E um filho a
Mercê dos ventos
Empurrem
Marina
Tsvetáieva
Ainda
Pelo leito.


Moduan Matus.


Fichte:
Do
Eu ao
Não-Eu
Um
Fetiche
(quase)
Seu. 

Moduan Matus.


Trocando
De faces
Poemas
(de) andarilho(s)
Quixotescos
Saldos
De ilusão
De resto
De feira
Aprendendo
A desaprender
Na distorção
De Mário
De Oliveira. 

Moduan Matus.


Ducaceta!
O som
Dessa clarineta
Vem
De
Dentro
Donde
Mora
Paulo
Moura
Soprando
Harmonizand(o)
Vento
Esse {p(a)uta}
Instrumento! 

Moduan Matus.


Juvenescidos
Poemas
Malabares em
Luiz F.
Papi (ro)
Esculpem no
Escuro e o
Picadeiro
Inteiro
Pasmado:
Silêncio
Silencio
Silencio.



       Moduan Matus. 


domingo, 4 de outubro de 2015

Signos: Poemas-Instalações

Que maravilha
A tarde em
Itapuã
Quando
Toquinho
Pecci
Afável
O pinho
Aquece
No afã. 

Moduan Matus

...

Opus de
Marco
Justo
São poemas-sóis
Em êxtase
Despencando e
Nabocadodragão
A noite
Em fetiches
Alimentando. 

Moduan Matus

...

Óleo
Brilho
No breu
Idéia de
Jan e Hubert van Eyck
Ao ideal de
Antonello
Da Messina
E a cabeça de homem
Posa
Pa(i)rando
Em sinal
Ou sina
Devir
        Do surreal.       

Moduan Matus

...

A todos
Que a mão
De deus
Levou
Sylvio
Monteiro
Criou
Um grito
Um gesto e
Em palavras
De(s)ordem
Incelências
     Cantou. 
          

Moduan Matus

...

Escandido:
“Mais um dia a menos”
Dá o sentido
Anti-horário
Na quarta
Do singular
Ronaldo
Brito
Nesta semana
Paradoxada. 

Moduan Matus

...

Andandovoandonadando
Hans
Christian
Andersen
Achou
A fada
A fábula &
A fábrica
Dos sonhos
Presos na
Ampulheta da
Infância. 

Moduan Matus

...

Libertando
Os sentidos
Mariza
Tavares em
Zigotos
&
Avatares
Avisa:
Sucedâne(a)
Existência
Apont(a)
Poesia
Logo
No duplicar
Celular. 

Moduan Matus

...

Na
Hora
Agá
Horon
Dino &
Sete
Cordas
Acordam
O
Acorde
Que
Jamais
Esmorecerá. 

Moduan Matus

...

Zona
Oeste
Poesia & poente
De frente
Para quem
Passa
Pela praça.
O ser é o alvo
Num canto
Mesticizado de
Sérgio Alves
Ao se dispor
Para mais
Humanos
A salvo por. 

Moduan Matus

...

Deleuze
Dele
Use
Per
Vertida
Mente
Experiências
Desejos e
Significâncias
De superfícies
E profundidades
Indo
&
Vindo
Feito onda. 

Moduan Matus

sábado, 5 de setembro de 2015

Signos: Poemas-Instalações

O esplendor das cores
Em equilíbrio
Manifesta a brasilidade
Da natureza
Refletida
Na lente de
Luiz
Cláudio
Marigo
Por essas terras
E em sua riqueza
Gerando
Um espetáculo
Em imagens
De consciência
E destreza.               

Moduan Matus.

Um poema
Sinal do anjo novo.
Pele
Entre a vida e
A morte
Parte (d)o
Coração em
Jorge
Wanderley
Antes
Que a figura
Segura em
Asas de cera
                                                                                                                                                           Caia.                            

Moduan Matus.

Garimpo:
Choro
&
Mpb
Ali
Ary
Vasconcelos
Vasculhou
O repertório
Brasil
Por gerações &
Intenções
Panoramizando
Valorizando
Achados &
Invenções.                          

Moduan Matus.

As transmutações
Pelos espaços brancos e
Expressivas deformações
Evoluindo das pipas pretas
Gravando
Dramatizações
Acima das cores
Dos casarões
Marcam o protesto de
Henrique
Bicalho
Oswald
Em inflamadas pinceladas
De indignações
Ao desenhar
Do homem
O banalizar
Em frenéticas
                      Compulsões.                     

Moduan Matus.

Insaciáveis
Sensações em
Ruddy
Provocam o
Sabor do cio
Colorindo o
Desejo
De um beijo
Despertado e
Aceso ao
Acesso
A boca
No beco da
Escuridão. 

Moduan Matus.

Utopia:
Uma cabeça
Rolando
Pelo espaço da
Equidade
Nonada e
Negada a
Tomás
Morus &
Modus
Vivendi. 

Moduan Matus.

Sozinho
Sisígenes
Costa
Encosta
Iarara(na)
Primitiva
Terra
Baian(a)
Obra
Poética
Adormece
Tempos em
Pura papa de
Banana. 

Moduan Matus.

Palm(a)
Anselmo
Duarte
A
Sétima
Arte
Penhorada
Mente
Sincretica
Mente
Promete
Pagar. 

Moduan Matus.

Redonda
Lua
De pedra
De gelo
Ilumina o
Iceberg
Onde sonha
Juliana
Hollanda
[ro]sa che[ia]
De versos
Num colchão
Ou em colchetes. 

Moduan Matus.

Nesta cidade
Nascemos
Como em qualquer outra
Vendo o mundo
Em quem chega
Em quem sai.
Dia desses
Estávamos em uma taberna
Da região basca
Bebendo vinho barato
Ao lado de uma cigana.
Pasmem!
Era Carmen!
Em rodadas
Que chegava
E saia entre saias
Assistida por
Mérimée & Bizet. 

Moduan Matus.


sábado, 1 de agosto de 2015

Signos: Poemas-Instalações

Tudo o que está solto
Nas vozes dos búzios
São os mistérios do tempo
E arnaldos
Meus e não meus
Além da fila de pedras
Mas em nós
Curvaturas em
Ele(S)emog
Que o povo (se) vira
Revendo o mar
Na diáspora
Cata de conchas
Nos ecos do passado. 

Moduan Matus.

Em luar
Divino
Bossa é
Elizeth
Cardoso
Cancioneira
Do amor
Elevando a
Cadência do
Samba
Do céu
Da boca
Ao sabor. 

Moduan Matus.

Pi(g)mentada
Decimada
Fragmentada
Sígnica
Pois é a
Poesia de
Décio
Pignatari
Em
Par
Ti
Cu
Las
De
P
Ó
So p  r  a   d     a. 

Moduan Matus.

Cores
&
Formas
São
Athos (do)
Bulcão
Projetando-se
Feito (em)
Asas
Riscand(o)
Planalto
Planand(o)
Avião. 

Moduan Matus.

Mãos
Modulam o
Corpo
Todo
Douto
Dentro
Doutro em
Ode & elegia.
Marca (de)
Marcos (em)
Ruffo(s)
O frenesi
Ritmado:
Atrito da
Cumplicidade
Dele e de Lígia
                                                                                                                                      Nos dias de chuva.            

Moduan Matus.

Forró
Chorado
Frevo
Sanfonado
Cumbuca
De uca &
Sivuca
Na feira
De mangaio:
- Adeus
Maria
Fulô
Por ora
Daqui não saio!                    

Moduan Matus.

Na simplicida(de)
José
Corbiniano
Lins
O alumínio fundido e
Esculpido
Triangula em jardins
Em explosões urbanas
Em linhas esguias
Em posadas ousadias e
Manifestações culturais
Vetando
Vazios existenciais
Pelas crônicas apaixonadas
Instaladas:
                                                                                                                                             Ícones visuais                            

Moduan Matus.

Instrumentalizado
Do todo
Juiz de paz
Dos costumes
Da roça
E da cidade
Martins
Penna
(gestos sons & folhetins)
Sonoplastiza
Cantos
Ribaltas & confins.         

Moduan Matus.

Sérgio de
Castro
Pinto & outros
Imaginários
Animais
Libertam
Poemas
Sempre
Numa tarde
Grisalha
Alada de
Lilás. 

Moduan Matus.

Maquiavélica
Mente
Maquilado em
Mandrágora
Maquiavel
Maqui(a)
Política da
Polis
Sofismal
Engessando em
Florença o
Poder
(de ser o)
Primaz
Metrossexual.                   

Moduan Matus.