quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Signos: Poemas-Instalações

Na cromática
Aluísio
Carvão
Mistura-se
A luz
A linha
A pipa
O céu
E o pigmentado
No infinito
Voa. 

Moduan Matus


Poeta
Se fez
Uirá dos
Reis
Rimando
Crianças com tranças
Casas com asas
Jesus!
E também
Cruz credo
Com credo cruz. 

Moduan Matus


Pela visão
De todo artista
Viv(a)
Claude
Monet! :
O impressionante
Nascer do sol
Não tornará
A entornar
Luz e cor
Em mesmo
Calor
Nesse lugar.            

Moduan Matus


Os cantares de
Júlio
Brandão
Viajam
Em nuvem de oiro
E de algodão
E moldam
Figuras de barro em
Perfis suaves
Aos portos de Portugal
Rebuscando memórias
Dum amoroso
Prestes a endoidecer
Causa
A morena
Que queria
Rever.             

Moduan Matus



José
Guilherme
Vereza
Preza
Indo ao fundo
Do mundo
Contando em
Trinta segundos
A arte
Dos corpos
Das mentes
Em sentidos
Proeminentes. 

Moduan Matus



Que vida!
Que vida!
Azul e
Sem sapatos
Fatos
Que
Helena
Ortiz
Diz
E os culpados
Não acabam
Nem enjaulados. 

Moduan Matus


Maneiro
Tintoretto
Colore o
Drama
E derrama
Em cortes de
Seda
A sede
Em sua
Forma social. 

Moduan Matus



Em pó
O poema
Sai do
Sonho de
Eliene
Cristina da
Silva nas
Noites
Fugidias
Pulverizando
Papiros de
Sons
Fremindo a
Pele. 

Moduan Matus

Andrajos de
Paul
Verlaine
São romances
Sem palavras
Em um mundo
Mudo
Anacrônico:
Malditos poetas! 

Moduan Matus



A arte
Nas coisas de
Ruy
Afrânio
Peixoto
Num espaço
Educacional
Ou outro
Abastece a
Memória
Cultural
E envolve
A cidade
Pela história. 

Moduan Matus



Acima da
Cabeça de
Júlio
Verne
Um balão
Cheio de
Ideias
Falava de
Viagens
Fixas em
Ficções.

E agora? 

Moduan Matus