sábado, 14 de dezembro de 2013

Signos: Poemas-Instalações

O atropelo nalguns poemas
E o contentar-se de conteúdos
Indicam
A política literária
De Drummond à Bandeira
Em narizes com ouro
Em bate bocas com besteira
E ao cantar da Rita
Tudo vira bosta
Liquefazendo-se
Repetindo-se
No dizer de Ivan Junqueira
Ou não queira
Enquanto
Vinte e seis letras esperam
Novas ordens de justaposições
No alinhamento cosmopolita
Do unir versos.


Moduan Matus

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Signos: Poemas-Instalações

Amácio
Mazza
Ropi
Rodopi(s)a
Macio
Pelas cidades
Com seus
Bichos-de-pé.
Jeca
Mesmo
O disfarçado
É que é. 

Moduan Matus

Liquefeita em
Mar
Navalhas
& maravilhas
Nasce
Pérola
Engellaum
E espelh(a)
Poesia
Uteri(na)
Simplicida(de)
Femea
Em concha
Onírica. 

Moduan Matus

Nas estradas de
Juhareiz
Correya e
Paulo
Diniz
A música
Na terra
Reverbera
Entranhada
Feito
Raiz. 

Moduan Matus

Bichos e
Mitos
Sobrevivem
Como
Um dia
Come o
Outro e
Nessa
Proeza
Também
Rui e
Ruy
Proença
Se preza
Poeticando &
Nada dispensa
     Da natureza.

  Moduan Matus   

Malquistas as
Normas
Odeiam
Bakunin &
Benquista a
Ana
Ama
A anárquica
Conquista. 

Moduan Matus

À vera?
Espera-se
Que
Vera
Maya
Saia
Ao sabor
Com ardor
Entre fumaça
A expor
Todo o seu
Teor de
Amor. 

Moduan Matus

No zoom de
Istvan
Banyai
Não somos
Nada além de
Pontilhismo
Se desenhando
Universo. 

Moduan Matus


Signos: Poemas-Instalações

Cintia
Barreto
Poetiza
Entre nós
O tempo
Que passa
Pelas frestas
Num piscar
De olhos
Em que cada
Vão
Distancia

A estação.        

Moduan Matus

Signos: Poemas-Instalações

Laís Costa
Velho pescador
De versos cenas
E rumores
Retirou o canto
Da agonia
E a folia
Da jaula das dores
Dando outros
Movimentos
Aos rumos
Da rosa
Dos ventos.            

Moduan Matus

Vario de
Vezes
Encantamo-nos
Nos solos
E multiacordes de
Jo Zé Menezes de
França
Ele que ainda
Criança de
Jardim
Tocou até
Padre Cícero
           Seu “padim”.          

  Moduan Matus