O
samba
Verve
de
Roberto
Ribeiro
É
massa
Emoção
E
raça
Do
Império
De
Palmares
Ao
tamborim
Liberto
de algemas
Fazendo
do asfalto
Um
jardim.
Moduan Matus
No
fecundar
Do
poema
Luiz
Coelho
Medina
Acende
o
Pavio
da
Esperança
Luz
do
Sol
em
Explosão
Alimentando
O
fluir
Do
coração.
Moduan Matus
No
rolar
Dos
frutos
Às
borras:
Cafeopeia
Edison
Curie
De
Nequete
E Mané
do Café
Coando
Aquarelas
Versando
E
servindo
A enquete
Ainda
Quente.
Moduan Matus
As cores
De
um poeta
Inverso
São
sete
Em
Leo
Rossetti
E
alimentam
O
âmago de luz
Na
fantasia
Que
reflete
A
alma
Que
seduz.
Moduan Matus
Irreverente
Aparício
Torelly
Estampou
Toda
A
Manha
Do
Barão
De
Itararé
Ao
cenário
Em
humordazes
Transgressões
E
trocadilhos
Aos
costumes
Reacionários.
Moduan Matus
O
rádio
Das
minhas
Saudades
tem
Jorge
(Dias
da)
Rocha
Versando
Memórias.
Com
o ouvido
Atento
Pouco
a pouco
Já
estamos dentro
Como
parte
Das histórias.
Moduan Matus
Guardar
O
mundo
Desde
o fim
Ensaiando
Ante
Ao
começo
Outrossim
Antonio
Cícero
Civilidades
Agora
Colocam
Pingos
Nos
ii
Minúsculos
Que
ziguezagueavam.
Moduan Matus
Satírico
Nikolai
Gogol
Mete
O
fantástico
Nariz
Inflamando
O grotesco
Capote
De
um louco
De
matraca
E
almas mortas
Na
casaca.
Moduan Matus
Poemas
mortos
De
Diogo
Aguiar
Levados
Em
féretro
Ressuscitam
A
passagem do tempo
E
sangram
Nas
estruturas
Que
servem
De
parede
A
alma.
Moduan Matus
Em
traços no
Tablado
A
menina
O
vento e
Maria
Clara
Machado
Ensinando
Viver
De
contas
Fazer
E
por dentro
Crescer.
Moduan Matus
Do
rio movediço
De
Flávio
Corrêa
de Mello
A
lua iça
Do
dia de chuva
O
futuro azul
E
não tem manga
Ou
pitomba
O
poema
Escorre
por bolhas
No
universo
De
poros.
Moduan Matus